quinta-feira, 28 de abril de 2011

The Astonishing African Jim Lee

Pessoas,
Acabo de assistir uma série de vídeos muito boa, onde o Stan Lee em pessoa entrevista o Jim Lee.
Bom vamos dar nome aos bois:


Stan Lee é simplesmente o pai da Marvel. O velhinho que costuma aparecer como figurante nos filmes da editora foi quem concebeu, criou e escreveu durante a década de 60 as histórias de personagens como Homem-Aranha, Hulk, Vingadores e X-men.

Jim Lee é o cara que reformulou o universo dos X-men. Ele é um dos melhores desenhistas que conheço, ele está um pouco sumido atualmente parece estar produzindo para a DC, que não leio muito, mas lembro que eu fazia questão de comprar uma revista só para apreciar a arte do Jim Lee. Achei muito bom assistir o Stan Lee entrevistando o Jim Lee, pois na história das histórias em quadrinhos os dois são precursores. Antes do Jim Lee, não existia esse estilo que agora é super corrente nas HQs, com mulheres gostosonas, rostos bonitos. Ele trouxe para o mundo das HQs um traço mais firme, rápido e limpo. È meu desenhista preferido, e acabo de descobrir que ele é sul-africano (!!) , mas mora nos EUA desde os cinco anos de idade.  Achei essa informação meio estranha, já que o cara é nipônico, mas sei lá, os japoneses dominam o mundo mesmo, então ele é um japonês sul africano criado nos Estados Unidos! Abaixo algumas ilustrações, os personagens DC (Super Homem, Batman), são o trabalho mais recente do Jim Lee. O cara passou por várias editoras, é tão bom que passou pelas duas maiores editoras de quadrinhos do mundo (Marvel e DC) e ajudou a criar uma outra editora própria, junto com outros desenhistas fudidos (com exceção do Liefeld - estou falando da Image Comics). Além de ter introduzido um estilo que todo mundo copiou mais tarde, o Jim Lee é também responsável por esse design dos X-men que conhecemos nos quadrinhos atuais e nos desenhos animados. Ele ilustrou a edição que mais vendeu na história das HQs, 3 milhões de cópias vendidas só nos Estados Unidos. Lá saiu simplesmente como X-men número 1 e aqui no Brasil como uma graphic novel com 3 edições chamada de X-Men. É aquela edição clássica, que foi publicada aqui no Brasil em 1995 quando as equipes X-men e X-Factor voltam a se reunir e viram somente X-men. É nessa edição que aparecem os uniformes que depois foram considerados clássicos e aproveitados para a produção do primeiro desenho animado dos X-men. (Ciclope com o visor e o cabelo de fora, os uniformes da Jean Grey  e da Vampira que aparecem no desenho animado, Gambit..)

Quem quiser ver esse vídeo - é muito engraçado, os dois conversam sobre várias coisas, como caracterizar um personagem, como desenhar, como fazer uma HQ fazer sucesso. São dois mestres lidando um com outro de uma maneira muito divertida. Temos o link para esse video aqui no blog, mas se alguém se interessar e resolver procurar no Youtube se chama Jim  Lee / Stan Lee Comic Book Great. É em ingles sem legenda mas excelente para treinar conversação também! Numa parte do vídeo, achei muito peculiar e engraçado o Stan Lee (pai da Marvel), brincando com o Jim Lee que foi um dos melhores desenhistas que ele já contratou: - Você foi para a DC, né?? (editora concorrente). O Jim Lee só dá uma risadinha e continua a entrevista.


quarta-feira, 27 de abril de 2011

O Retorno de Kitty Pride

Bem, são vinte anos de histórias em quadrinhos na cabeça, mas vou começar pelo que tem rolado agora na revista que leio mais, X-men.

A última edição publicada no Brasil, número 112 da nova série da editora Panini Comics, trouxe uma história onde o Magneto resolve se aliar novamente aos X-men, que agora moram em São Francisco numa ilha feita a partir do  que sobrou do asteróide M, do próprio Magneto, chamada Utopia. Utopia leva esse nome porque abriga os últimos representantes da espécie mutante, vivendo em harmonia mas não como o Prof. X sonhou. E a Utopia agora está afundando e o fodão do Magneto, mais uma vez arrependido de seus crimes (na antiga série da editora a Abril na edição 24 o Magneto também se arrepende dos crimes e se entrega aos X-men, passa um período com eles, dirige a escola e vira líder dos Novos Mutantes, que mereceram um post aqui, tem um breve affair com a Vampira e depois volta ao mundo do crime, já que ele é o vilão clássico dos X-men -  e agora, tudo de novo, os caras são mestre em fazer isso, o "Mais do mesmo". Parece que eles sabem que a gente gostava disso quando criança e aproveitam esse sentimento pra vender mais, mas enfim). O Magneto agora se arrependendo novamente dos crimes, resolve sozinho o problema da Utopia, que é uma ilha construída em cima dos restos de um imenso satélite artificial. Como o cara é fodão ele vai lá sozinho e conserta o problema da ilha que estava afundando. A edição termina com a nova equipe de cientistas que acompanha os X-men detectando  no espaço a bala que levou a Kitty e então um anúncio de que na próxima edição o Magneto resgatará a coitada, vamos ver o que vai acontecer.

Eu sempre gostei da Kitty Pride, desde o início é uma das minhas personagens favoritas. Não sei bem porque, talvez por ela ser uma mistura de garota frágil com hacker e ninja! Um breve histórico -  A personagem foi criada pelos clássica dupla Claremont e Byrne e apareceu pela primeira vez no Brasil e no exterior durante a saga da Fênix Negra.  Com apenas treze anos, a menina tem o poder de entrar em fase, ou seja, ela vira uma espécie de fantasma e atravessa objetos sólidos. Ela também é especialista em computadores e fez um treinamento ninja no Japão. Durante os anos oitenta ela e o Wolverine eram uma dupla, muito divertida por sinal . Uma outra coisa bacana da Kitty é o dragão alienígena e mascote dela, o Lockheed. Nos anos oitenta ele era super presente nas histórias, depois desapareceu, mas então voltou em Astonishing X-men que foi a melhor série moderna-retrô que já tive oportunidade de ler.  Então, tem muita história bacana com a Kitty Pride, principalmente dos anos 80, quando ela oscilava entre os X-men e os Novos Mutantes, que eram uns X-men mirim. A melhor amiga dela era a Illyana, outra personagem muito bacana, irmã do Colossus, que por sinal é o amor da vida da Kitty. A melhor amiga dela é a Rachel Summers, que é filha do Ciclope com a Fênix de uma realidade alternativa. Bom, depois de participar da fase de ouro dos X-men, que é o material produzido na década de 80, a Kitty, juntamente com a Rachel saiu do grupo e foi para a Inglaterra, onde passou a fazer parte de um grupo chamado Excalibur. Depois já mais ou menos em 2003 ou 2004 esses personagens que tinham ido parar no Excalibur foram reabsorvidos pelos X-men. Mais ou menos em 2006 a Kitty saiu novamente do grupo e começaram a publicar uma série própria dela, onde mostravam as aventuras dela em uma universidade. Material mais ou menos bom. Logo em seguida publicaram outra coisa muito boa dela, uma série que chama Kitty Pride- Sangue e Sombras, algo assim, onde mostravam ela no Japão, com o clássico estilo dos anos oitenta, lutando contra ninjas e resgantando o antológico dragão Lockheed. E aí, em 2007 rolou uma volta triunfal, na Astonishing X-men, quando ela finalmente transa com o Peter. E a Kitty acaba sendo uma peça central, numa história que já pode ser considerada um clássico, que é o final da saga Astonishing X-men (primeira leva de histórias). É uma história onde a Kitty Pride se supera, evolui e acaba salvando o mundo. Os X-men estavam lá no espaço, enfrentando uma civilização alienígena que ameaçava a Terra, e então os caras disparam uma espécie de míssil que está guiado para destruir o planeta. No meio da confusão a Kitty se desmaterializa e entra nesse míssil, com intuito de encontrar o núcleo de controle e evitar que o projétil atinja a Terra. Só que ela não acha esse núcleo de controle e acaba ficando presa dentro do bagulho. E é muito louco quando o míssil gigante chega e atinge a Terra! Só que a Kitty, num surto de poder amplificado, desmaterializa todo o objeto e atravessa o planeta com ele, e é jogada no espaço, onde está flutuando já há uns dois anos!

Agora vamos ver o que o fodão do Magneto fará para resgatá-la. 

Comics

Então eu estou super na onda dos blogs. Tive uma resistência incialmente, queria falar de todos os aspectos da minha vida em um só lugar, mas acabei cedendo ao espírito organizador. Então, já que estou falando de mim, não tem como não falar de quadrinhos, só que achei que iria ficar um assunto muito destoado dos outros blogs, já que um é sobre Biologia (http://www.redmosquito-neto.blogspot.com/) e outro sobre autoconhecimento (esse não divulgo muito o endereço!), então nasce agora o Sombriny Comics.

Eu leio histórias em quadrinhos desde os cinco anos de idade e sou um colecionador veterano já! Então a idéia é manter um espaço com algumas notícias atualizadas, e um espaço pra trocar idéias, informações, talvez venda e compra!

Tenho bastante coisa para ler, bastante fonte de pesquisa, mas por enquanto estou bem ocupado, mas prometo preparar algo legal pra inaugurar o blog.

Também gosto de fazer quadrinhos e Sombriny e uma personagem que criei, que faz parte de uma turma de heroínas meio feministas. A Sombriny é misto de luz e sombras, ela é uma personagem sombria (e nem sempre sóbria), o próprio nome já diz, mas ela é toda dark, mas no fundo é um amor. Assim que der trago ela aqui.

Abaixo algumas imagens dos personagens da Casa das Idéias, Marvel Comics. (Que leio com mais frequencia)